Este texto foi feito no contra-turno, na parte da tarde. Foi uma tarefa dada pelo professor de Geografia e tinha que ser um conto mourisco, como o conto de Susana Ventura, que está no livro: Contos Mouriscos: A Magia Do Oriente Nas Histórias Portuguesas.
Meu nome é Davi, e meu conto ficou assim:
Amigos, não importa a diferença...
Por Davi A. Lino
Um dia no país de Portugal na cidade de Setúbal existia um cristão chamado Rafael. Ele era das tropas armadas de Portugal.
Certa vez, a tropa do 3º batalhão foi capturada pelos soldados muçulmanos. Com isso, o pobre Rafael iria sofrer a pena de morte, ou, 40 anos de escravidão.
Um mouro chamado Rabi Lala cuidou para que a sua pena fosse a da escravidão, bem melhor do que a morte...
Rabi Lala passou a nutrir amizade pelo cristão. Via nele, não se sabia o porquê, um amigo. Em uma ocasião, aproximou-se do cristão e perguntou:
- Você tem família?
Rafael respondeu:
- Sim. Minha mulher e meu filho.
- Certo, meu caro... Mas, agora, aqui nessas terras, sua família serei eu...
O mouro completou:
- Agora vou de ajudar, tanto água, quanto na comida!!!
Então, dias e mais dias se passaram naquela cidade distante do Oriente Médio, para onde os escravos haviam sido levados.
Certa noite, o muçulmano distraiu os guardas da masmorra e gritou para o cristão:
- Corra, corra!!!
Ao fugirem, o muçulmano foi morto, pois, na batalha que se seguiu, lutou para salvar a vida de Rafael.
Rafael, enfim, perambulou até encontrar soldados cristãos.
Após isso, ele voltou pra casa, reencontrou seu filhos e sua esposa.
Rafael sentia muitas saudades do muçulmano, que o ajudou naqueles dias de escravidão.
Anos depois, Rafael, juntamente com outros cristãos, venceu a guerra contra os mouros, expulsando-os de Portugal.
Ele ficou muito triste depois da guerra e teve muita dor por perder seu único e verdadeiro amigo, que, incrivelmente, era justamento do outro povo, o povo inimigo.
Já muito velho, Rafael admitiu que mesmo sob aparências bem diferentes todos são iguais e têm a bondade dentro de si, mesmo que seja lá no fundo, escondida dentro do peito...
eu entendi que
ResponderExcluirtodos são iguais e têm a bondade dentro de si, mesmo que seja lá no fundo, escondida dentro do peito...
Certa noite, o muçulmano distraiu os guardas da masmorra e gritou para o cristão:
ResponderExcluir- Corra, corra!!!
Ao fugirem, o muçulmano foi morto, pois, na batalha que se seguiu, lutou para salvar a vida de Rafael.
Essa parte ficou legal, mas o texto você caprichou no texto eu gostei.