quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Amizade em conjunto!

O conto a seguir, tem a intensão de ser a continuação do conto "O Cristão e o Mouro", do livro "Contos Mouriscos: a magia do Oriente nas Histórias Portuguesas", de Susana Ventura.

Foi escrito nas aulas do contraturno, à tarde, na disciplina de Geografia, dentro do Projeto LIAU.

O Cristão e o Muçulmano (parte 2)

Por Taylor Rodrigues da Costa

Nossa história parte de "O Cristão e o Mouro", do livro "Contos Mouriscos: a magia do Oriente nas Histórias Portuguesas", e segue, assim:

Aprendemos que os outros só se tornam inimigos se tanto eles quanto nós assim o escolhermos... Por trás dessa "escolha" de ter ou não o outro como inimigo, há, ainda, a ignorância. Por que ignorância? Porque o povo do cristão não sabia o que o mouro havia feito por ele. Foram ignorantes, não tomaram conhecimento das ajudas do mouro. 

O cristão também não gostou da "retribuição" que seu povo deu para o mouro. Muito menso o mouro gostou da "retribuição", pois agora era escravo. 

Diante disso, o cristão, sem ter muito a fazer, repetia: "tu rezas para teu Deus que eu orarei para o meu. Quem sabe, seremos atendidos e saiamos desta situação".

Então, certo dia, ao acordar, o cristão percebeu que a arca do soldado muçulmano havia sido transportada para terras muçulmanas, havia sumido! 

Então, ele gritou: "Nãããããão!!!". Enquanto isso, o povo do cristão, tomando conhecimento do "sumiço" e ou "transporte" mágico da arca, gritava "Ainda bem que ele se foi!!!". Mas, uma pessoa la do fundo da multidão disse: "Quem vai fazer o banquete para comemorar a 'morte' daquele muçulmano?".

Na verdade, eles pensavam que ele tinha morrido, pois, de qualquer maneira, uma vez chegando em suas terras e explicando seu sumiço, seria condenado à morte por ter "permitido" a fuga "daquele cristão".

O cristão respondeu, "Eu é que não vou preparar banquete nenhum!!! Ao menos até que meu amigo volte...". O cristão continuava estava determinado e continuava gritando: "Nããããão!!!". 

Naquele momento, o que o cristão mais temia aconteceu: seu povo o rejeitou, pois, percebeu que ele virara amigo "daquele muçulmano".

O cristão, por sua vez, que se chamava Brian Silva, confirmou, corajosamente que era, mesmo, amigo do soldado muçulmano, e que ele o havia ajudado quando o Califa, o chefe militar árabe, o mandava quebrar as pedras... Era o soldado muçulmano que multiplicava a água e o alimento do cristão: "Assim eu sobrevivi, foi ele quem me deu comida, ele não me abandonou!!!" - disse berrando Brian Silva...

Neste momento de discussão, em meio a uma multidão, outro cristão, que estava passando, e percebeu tudo, disse: "Hei, tem alguém na praia!!!".

O Brian Silva, ouvindo isso, foi correndo ver quem era... Suspeitava que poderia ser seu amigo. 

Chegando lá, o cristão teve uma surpresa. Ao chegar, viu o soldado muçulmano caído na beira mar. Estava com suas vestes rasgadas e sua barriga roncava de fome. 

O cristão Brian Silva, levantou o homem e disse: "Ajudem-me!!!" 

Neste momento, o povo, que havia seguido Brian, entendeu que aquilo era uma amizade, uma amizade entre um cristão e um muçulmano. Entenderam que aquilo poderia dar certo. O povo do cristão foi buscar alimentos para o soldado muçulmano e após o banquete que foi feito com todos juntos, deram um nome para o muçulmano. Seu nome à partir daquele dia, foi Richard Costa... E eles foram amigos para sempre... Deixaram de ser ignorantes e inimigos e aprenderam de verdade que os outros só se tornam inimigos se tanto eles quanto nós assim o escolhermos...

Cristão e Mouro tocam e cantam pela amizade 

2 comentários:

  1. eu quando senti fui direto pro caderno,vi que era bom que oque eu escrevi todo mundo poderia sentir

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  2. Então, ele gritou: "Nãããããão!!!". Enquanto isso, o povo do cristão, tomando conhecimento do "sumiço" e ou "transporte" mágico da arca, gritava "Ainda bem que ele se foi!!!". Mas, uma pessoa la do fundo da multidão disse: "Quem vai fazer o banquete para comemorar a 'morte' daquele muçulmano?".

    Eu gostei porque eles vão comemorar a morte de um muçulmano que gosta de batalhar com o cristãos.

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